Aplicação da vacina bivalente contra a Covid entra nas 2ª e 3ª fases
Pessoas de 60 a 69 anos de idade, 2ª fase de vacinação, já podem se dirigir às unidades de saúde que possuem sala de vacina para receber a dose de reforço com a vacina Pfizer bivalente. A Secretaria de Saúde informa que já está disponível a vacina Bivalente, contra a Covid-19. Para receber a dose de reforço com a vacina bivalente é imprescindível que a pessoa faça parte do grupo prioritário que está sendo vacinado no momento e tenha finalizado, ao menos, o esquema primário com duas doses de vacinas monovalentes, respeitando o intervalo de quatro meses da última dose recebida. De acordo com o Ministério da Saúde, a estratégia de intensificação da vacinação contra a covid-19 com vacinas bivalentes irá contemplar os seguintes grupos prioritários, em 5 fases. A vacina está disponível para os seguintes grupos:
Fase 1: pessoas com 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade.
Fase 3: Gestantes e puérperas.
Fase 4: Trabalhadores da saúde.
Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.
A nova versão do imunizante levanta questionamentos sobre as diferenças e eficácia contra a doença. Para o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), o infectologista Estevão Urbano, a vacina é segura.
“É uma vacina confiável, segura, praticamente sem nenhum efeito colateral mais severo”, garante. O médico explica que estudos apontam que o novo imunizante apresenta maior imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a forma mais grave da doença, transmitida pela variante Ômicron. Além disso, ele aponta para redução de sintomas nas formas leves da doença. “Aparentemente é mais efetiva porque ela cobre as variantes ômicron que hoje são as grandes causas de covid no mundo inteiro. Então aparentemente ela é mais efetiva, incluindo redução dos sintomas nas formas leves, visto que com as outras vacinas a gente teve uma redução importante nas formas graves, mas não aumentamos muito a proteção contra formas leves”, explica. Estevão Urbano aponta que o Ministério da Saúde estima que com a aplicação da bivalente será possível uma redução também das formas leves da doença. “A aposta nessa bivalente é que nós também atingiremos as formas leves, reduzindo o número de casos sintomáticos leves”, afirma. Temido por muitas pessoas, o especialista aponta que os efeitos colaterais para a bivalente são todos de natureza leve. “Sem nenhum efeito colateral mais severos. Os efeitos colaterais que existem como dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar, passam rapidamente e são os mesmos das outras vacinas”, garante.