Polícia

PC fechou inquérito da morte de invasor de casa no Vieno

A Polícia Civil, em Araguari, pela Delegacia de Homicídios, concluiu inquérito policial instaurado para apurar as circunstâncias da morte de A.G.C., 21 anos, que ocorreu na madrugada do dia 19 de abril de 2022, no Bairro Vieno. Segundo o delegado Felipe Oliveira Monteiro, as investigações apontaram que após fazer uso de crack, A.G.C. juntamente com outros dois comparsas decidiram praticar furtos em alguns locais no bairro Vieno. Diante dessa tratativa, os três invadiram uma casa, localizada na Rua Urias Vieira dos Santos, e adentraram o imóvel acreditando que o local pudesse estar sem os moradores. Porém, o investigado C.C.F., 36 anos, estava em casa acompanhado de sua esposa, e três filhos de 10, 6 e 3 anos de idade. Já dentro da casa, revirando as coisas, a esposa de C.C. acordou assustada ouvindo vozes dos três homens, acordou seu marido que de imediato se apoderou de uma espingarda calibre .20 que mantinha no local após herdá-la de seu pai. C.C. saiu para o lado do portão que dá acesso a rua, acreditando que os agressores estariam do lado de fora, retornando para dentro da casa, o casal foi surpreendido pelos três homens saindo da dispensa da casa e já carregando alguns pertences da família. A PC apurou que o acusado A.G.C. estava empunhando uma réplica de arma de fogo e correu na direção ao dono da casa, que estava em frente ao portão da rua. Um dos agressores entrou em luta corporal com a esposa da vítima, que para se defender se armou de uma pá conseguindo de livrar das agressões, porém, ficou com alguns ferimentos. C.C., dono da casa, citou que A.G.C. lhe empurrou visando fugir do local e, neste momento, ele teria caído com a arma em punho, ocasião em que teria ocorrido um disparo acidental que alvejou A.G.C. no olho, causando sua morte instantânea. Os outros dois autores saíram correndo e levaram alguns pertencentes da família. Os produtos foram recuperados, já que foram abandonados em um terreno baldio. Ao tomar conhecimento de que A.G.C. poderia estar morto, a Polícia Civil foi até a residência de C.C.F. onde este franqueou a entrada dos policiais e colaborou com as investigações, relatando o ocorrido, afirmando que, diante da situação, com receio de ser preso e pelo fato de seus filhos e sua esposa estarem em pânico, resolveu retirar o corpo do local, levando-o até uma fazenda nas proximidades do bairro Vieno. C.C.F. acompanhou os policiais até o local onde o corpo foi encontrado. Na ocasião C.C.F. prestou depoimento e foi liberado pela Polícia Civil na mesma data. “A Polícia Civil apurou que todas as circunstâncias apontam que C.C.F. agiu em legítima defesa de seu patrimônio e da integridade física de sua família. Segundo os policiais, o erro de C.C.F. foi retirar o corpo do local, além de não possuir o registro da arma de fogo. O morador da residência, que não foi preso durante a investigação, deve continuar respondendo em liberdade pelos crimes de subtração de cadáver e de posse irregular de arma de fogo”, explicou o delegado.

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