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Desfile cívico militar de 7 de Setembro marca os 200 anos da Independência

Demonstrações de civismo e amor à pátria deverão tomar conta do centro da cidade, na manhã de hoje, às 8h, quando terá início o tradicional desfile cívico-militar da Semana da Pátria, em comemoração ao Dia da Independência. Para isso, o 2º Batalhão Ferroviário de Araguari, com a colaboração da Prefeitura, pela Secretaria de Educação, celebrando o 200º aniversário da Independência do Brasil, cuidaram dos preparativos do desfile. O palanque principal das autoridades está instalado no mesmo local onde ocorreu o desfile em comemoração ao aniversário da cidade, na Praça Getulio Vargas. Durante a solenidade, o prefeito Renato Carvalho e o Comandante Tenente-Coronel Sérgio Roger Arrais Torres, do 2º Batalhão Ferroviário, passarão em revista às tropas.  O evento é promovido anualmente pelo 2º Batalhão Ferroviário e sempre tem a participação da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, de militares do Exército, e de instituições civis. Também foram convidadas escolas Estaduais e Municipais, autoridades, representantes da administração municipal, além da população araguarina, que poderá prestigiar a tradicional cerimônia. Várias apresentações são aguardadas para abrilhantar o Dia da Pátria na cidade.

MARCO HISTÓRICO

Conhecido como o Dia da Independência, 7 de Setembro é um feriado marcado por eventos como desfiles cívico militares por todo o País, aos quais milhares de pessoas comparecem. As comemorações do Dia da Pátria tiveram início no século 19, de acordo com informações do Arquivo Histórico do Exército. O Dia 7 de setembro de 1822 foi muito importante na História do Brasil, pois foi nesta data que o príncipe regente Dom Pedro proclamou a Independência do Brasil. Desta forma, ficou oficializado o rompimento do vínculo de dependência que o Brasil tinha com relação a Portugal. Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

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