Depois de um período de descanso estamos de volta para mostrar a realidade da administração da Floresta.
A coisa vai de mal a pior, pois o Rei Gato, que também é conhecido como “Recruta Zero”, não desce do seu pedestal para efetivamente administrar a Floresta, contentando-se em, lá de cima, se iludir com os elogios que recebe, não se sabe por que, visto que a realidade mostra que se trata da pior administração de todos os tempos.
Basta dar uma volta pelo centro da Floresta para constatar esta realidade, a começar pelos bueiros que se tornaram moradia de milhões de baratas, que a noite saem para invadir residências e assustar os que transitam pela região.
É grande o fiasco das “grandes” obras que está realizando, a começar pelo dito calçadão da principal via da Floresta.
Não dá para entender. Conseguiram piorar o que já era muito ruim, tumultuando ainda mais o trânsito de veículos nos finais de semana. Com o estreitamento da via, não restou lugar o embarque e desembarque de passageiros, já que o espaço reservado a este fim, ficou ocupado pelos comerciantes que ali estacionam seus veículos.
O resultado é formação de um grande congestionamento, agravado pelos cruzamentos onde os condutores de veículos não sabem de quem é a preferência.
Neste chamado “calçadão”, os pedestres continuam submetidos a risco em razão do engarrafamento, já que os veículos envolvidos nesta situação não respeitam as faixas que deviam garantir a segurança na travessia dos cruzamentos, sem contar que, com o estreitamento da via, as calçadas são utilizadas pelos motoristas que pretendem ingressar no dito calçadão.
Enquanto isto, a Secretaria de Trânsito continua mal administrada, preocupada unicamente em arrecadar, com aplicação de multas por infrações decorrentes do caos que eles mesmos provocaram.
No geral, a incompetência da administração do reino é tanta que não conseguem fazer o básico no setor de educação, que seria a aplicação do percentual mínimo de recursos, exigido pela legislação.
Assim, de última hora, para não ficarem inadimplentes, em um ano compram terrenos de preço elevado sem qualquer necessidade, visto que para a construção da tal escola estava reservado o imóvel doado como mimo a seus patrocinadores e, em outro ano, compram veículos de gosto extremamente duvidoso e sem qualquer utilidade prática.
A omissão da administração é tanta, que deixam faltar vagas nas escolas e creches da Floresta, uma prova que há necessidade de novos estabelecimentos de ensino, sem contar que os existentes estão em estado precário, caindo aos pedaços.
Se não fossem incompetentes, no decorrer do ano teriam aplicado recursos onde realmente existe necessidade comprovada.
Mas não, as disponibilidades existentes são reservadas para reformas e construção de praça e quadras de peteca, uma forma eficaz de tapear os incautos bichos da Floresta, procurando, de alguma forma, imitar os imperadores romanos que tapeavam a população com pão e circo.
É este o reinado que já ultrapassou dois anos de (des)governo.
Não há expectativa de melhora já que, boa parte dos bichos se mostram passiva diante das ninharias que lhes são proporcionadas.
Este é o reino do faz de conta, onde o Rei Gato faz de conta que está administrando e os bichos fazem de conta que estão satisfeitos.
A Floresta precisa e tem direito a muito mais!
Dejair F. Lima – Jornalista e Advogado
