O GATO ABISSÍNIO – CAOS ATÉ O FIM
Jamais, apesar de reinados que deixaram muito a desejar, a Floresta experimentou uma administração que se comparasse a essa do Rei Gato.
Isto porque, apesar de produzir um reinado de péssima qualidade, o Rei Gato procura o tempo todo maquiar sua administração, promovendo reformas em praças que já estavam prontas e em condição de atender a população e construído quadras de petecas nas principais vias, que além de não possuírem qualquer serventia para outros fins, não são utilizadas esportivamente por quem quer que seja, demonstrando ser um verdadeiro Elefante Branco, o que deve ser entendido mais como tentativa de tapeação, do que aceitas como realizações condizentes com o nível atual da Floresta.
Fora deste circuito, é oportuno apontar entre outras lambanças, a de que ele conseguiu promover na principal via da Floresta, onde começou fazendo o que chamou de “calçadão” e acabou por piorar o que já era muito ruim, multiplicando o desconforto dos bichos que se aventuram em transitar por ali nos dias de sábado.
O pedestre não tem qualquer segurança, já que não há como não correr perigo na travessia dos cruzamentos, onde a faixa reservada a eles inexiste ou são continuamente desrespeitadas.
Isto sem contar que, com o estreitamento da via, as calçadas foram preparadas para que os veículos utilizem parte do seu espaço para terem mais conforto ao promover curvas, não importando a reserva original deste espaço para pedestres.
Outro fato a ser observado é que, além do terrorismo promovido aos pedestres, nestes mesmos cruzamentos a sinalização precária faz com que, para os veículos, o direito de preferência pertença ao que tiver mais coragem, o que é risível.
Para completar, não há área reservada para embarque e desembarque de passageiros, o que é feito na via, trazendo sérios transtornos ao trânsito de veículos, tornando um caos para os que se arriscam a circular por ali. É um desrespeito e um tumulto generalizado.
Voltando a comentar sobre a educação, é oportuno mostrar a falta de competência daqueles que deveriam ter a responsabilidade da sua administração.
Durante todo o ano letivo assistem tudo de camarote como se não fosse com eles, enquanto o Rei Gato, em suas lives, descaradamente aponta como uma grande realização da sua administração a distribuição de materiais escolares, fato que não é verossímil, vez que, sabidamente a distribuição é promovida pela Floresta Maior.
São incompetentes até mesmo para administrar financeiramente o ano escolar, represando os gastos e promovendo corre corre no final do ano para conseguir atender os limites mínimos estabelecidos para gastos em educação de responsabilidade da Floresta.
O resultado é que, enquanto os imóveis escolares da Floresta continuam literalmente, caindo aos pedaços por falta de manutenção, para conseguir atender o limite de gastos, na última hora, utilizam-se de subterfúgios na compra de terrenos a preços surreais e veículos de custo exorbitante, alegando que são necessários para fazer o transporte de alunos na zona rural, o que, até a presente data, foi realizado sem a necessidade destes verdadeiros “tanques”.
Deve ser registrado ainda que o terreno comprado na correria foi mais uma extravagância do atual reinado, visto que a Floresta possuía imóvel maior e mais bem situado para a construção proposta.
E, as lambanças não param por aí… a exemplo, está a operação “tapa buracos” dessa administração amadora, que mais parece brincadeira de mal gosto, porque além do péssimo material utilizado nos reparos, os buracos são eleitos, ou escolhidos a dedo, para serem tapados, ficando outros atrás abertos, parecendo se tratar de “indez” de ninho de galinha, ao entendimento que devam ser para atrair novos buracos, já que os existentes são ”poucos”.
Esta é a realidade do atual reinado!
Nada funciona a não ser a reforma de praças, com a destruição do que já estava pronto, para voltar a promover no local nova construção com a mesma finalidade.
Pelo jeito, assim será até o fim.
Dejair F. Lima – Jornalista e Advogado