O GATO ABISSÍNIO – TUDO ERRADO
A realidade que mostrava claramente que este reinado estava devagar, agora, com as últimas medidas tomadas pelo Rei Gato, parou de vez.
Não dá para entender o número de reuniões que ele está fazendo com sua assessoria mais próxima, para conclamar a todos à promover redução de gastos em suas secretarias.
Reduzir como? Onde? Não tem explicação, pois eles já nunca tiveram autonomia para nada. A realidade é que só servem para assinar papeis e ir levando para não perder a remuneração que recebem.
Exemplo maior está na atividade dos bichos responsáveis pelo trânsito, que se mostram eficientes somente na cobrança de multas. Como não conseguem mostrar trabalho efetivo, quando vão pintar as vias da Floresta com sinalização horizontal, fazem um verdadeiro carnaval, tumultuando o trânsito de toda a região, com desvios e colocação de cones.
Enquanto isto, nos finais de semana, quando o trânsito da principal via da Floresta se torna infernal, fruto da “grande” obra realizada pelo Rei Gato, os responsáveis desaparecem ou se fazem de desentendidos.
A propósito, quando será que vão promover a inauguração desta grande obra, se é que terão coragem inaugurar o que foi feito.
Como já foi dito, se está ruim, pode esperar que vai piorar ainda mais.
As experiências ora vividas mostram que o Rei Gato, fazedor de meio fios, reformador de praças e construtor de quadras de petecas, logo, logo, não terá recursos para estas suas obras que estão distantes das reais necessidades da Floresta.
O exemplo claro de que a situação já não é boa foi a demissão na área da educação, promovida por ele, na calada da noite, sem ouvir a opinião de ninguém e para completar sem pagar no ato da demissão qualquer valor aos demitidos, nem mesmo o mês vencido, deixando-os à mingua, sem emprego e sem receber o de direito em tempo hábil.
Rei Gato…, realmente não foi um papel bonito. Na verdade, não se pode aceitar como papel de um administrador público, já que o que foi feito está mais afeto ao comportamento de feitor despido de consideração.
As medidas que estão sendo tomadas acabam por prejudicar aqueles que se esforçam no dia a dia, trabalhando no atendimento daqueles que procuram a administração do reino para qualquer demanda.
De início, a classe mais prejudicada é a das professoras, que se dedicam na formação dos filhotes, enfrentando todas as dificuldades, com instalações físicas em estado deplorável e carência de material didático.
Estas mesmas servidoras, no momento da retribuição, são tolhidas em seu direito, quando assistem inconformadas e incrédulas, a negativa da administração do Rei Gato em pagar o piso de remuneração determinado pela administração da Floresta Maior.
Como não poderia deixar de ser, a insatisfação é generalizada. E com razão, pois desrespeitam direitos de quem não pode se defender, para tentar corrigir a lambança que foi aprontada por uma administração incompetente e despreparada.
A administração do reino precisa ser repensada, pois é chegado o momento de deixar de lado estas ninharias que são realizadas apenas para tapear e fazer barulho.
É hora de se dedicar às reais necessidades e interesses de uma Floresta que hoje conta com mais de 120.000 habitantes, e que deve ter como prioridade a instalação de empresas para criar empregos e proporcionar maior renda ao reinado.
Somente tentar reduzir despesas, efetivamente não é o caminho.
Tá tudo errado!
Dejair F. Lima / Jornalista e Advogado