Situação da Ponte Quinca Mariano volta a ser questionada
Nos últimos anos, a ponte Quinca Mariano, que divide os estados de Minas Gerais e Goiás, foi tema de debate entre a população e políticos de Araguari, com moradores das cidades de Corumbaíba e Marzagão, juntamente com o Ministério Público de Goiás. O assunto voltou a ser tema na Câmara Municipal, sendo levantado na sessão ordinária de terça-feira (30), pelo presidente do legislativo, Rodrigo Costa Ferreira. Na oportunidade, ele pediu o envio de ofício aos deputados estaduais Doorgal Andrada e Raul Belém, e ao deputado federal Zé Vitor solicitando a intensificação de seus trabalhos para que a ponte Quinca Mariano seja recuperada, e não apenas fique sendo alvo de serviços paliativos. A ponte liga as rodovias MG-413 e GO-134, na divisa de Minas Gerais com o Estado de Goiás, e, é um trecho muito utilizado pela população dos dois estados e por um grande número de pessoas do país, por ligar à cidade de Caldas Novas, um dos maiores centros turísticos do Brasil.
“Sabe-se que a Ponte Quinca Mariano apresenta graves problemas estruturais, com rachaduras e buracos que assustam os usuários e provocam insegurança, exigindo urgente solução. É preciso, no mínimo, esclarecimentos claros e bem definidos sobre a situação da referida ponte para segurança de seus usuários. Já houve iniciativas do Ministério Público do Estado de Goiás, de autoridades de Araguari e outros, mas não se chegou a nada conclusivo, com o problema seguindo sem solução rumo a possível tragédia”, justificou Rodrigo. No pedido, o presidente lembrou que há conflito sobre a obrigação de manutenção da referida ponte, esperando-se responsabilidade de Centrais Elétricas de Furnas, que explora hidroelétrica naquele trecho do Rio Paranaíba, sem descartar as responsabilidades dos Estados de Minas Gerais e Goiás, bem como da própria União, pois a ponte serve a todo o País. “No entanto, a questão requer urgência, tendo que se decidir logo a quem cabe à jurisdição sobre a ponte ou, melhor ainda, formar-se logo consórcio de responsabilidades para imediata solução do problema. O que não se admite é permitir o agravamento dos problemas estruturais da ponte até chegar à sua interdição ou, pior ainda, total desabamento”, destacou.