Vacina bivalente contra Covid-19 começa a ser aplicada em Araguari
Começou a ser aplicada ontem (27) em Araguari a vacina bivalente contra a covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes. Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos grupos de risco. De acordo com a Prefeitura, pela Secretaria de Saúde do Município, a Imunização será dividida em fases, nesta primeira fase recebem os imunizantes idosos com 70 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência por mais de 12 anos e trabalhadores, pessoas imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. A Prefeitura reforçou que apesar das pessoas dos grupos especiais terem preferência no início da vacinação, somente aqueles que tomaram pelo menos duas doses das vacinas anteriores poderão ser imunizados com as doses da Pfizer Bivalente.
PÚBLICO-ALVO
De acordo com a Nota Técnica nº 1/2023, do Ministério da Saúde, a estratégia de intensificação da vacinação contra a covid-19 com vacinas bivalentes vai contemplar os seguintes grupos prioritários:
Fase 1: pessoas com 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade.
Fase 3: Gestantes e puérperas.
Fase 4: Trabalhadores da saúde.
Fase 5: Pessoas com deficiência permanente..
A nova versão do imunizante levanta questionamentos sobre as diferenças e eficácia contra a doença. Para o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), o infectologista Estevão Urbano, a vacina é segura.
“É uma vacina confiável, segura, praticamente sem nenhum efeito colateral mais severo”, garante. O médico explica que estudos apontam que o novo imunizante apresenta maior imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a forma mais grave da doença, transmitida pela variante Ômicron. Além disso, ele aponta para redução de sintomas nas formas leves da doença. “Aparentemente é mais efetiva porque ela cobre as variantes ômicron que hoje são as grandes causas de covid no mundo inteiro. Então aparentemente ela é mais efetiva, incluindo redução dos sintomas nas formas leves, visto que com as outras vacinas a gente teve uma redução importante nas formas graves, mas não aumentamos muito a proteção contra formas leves”, explica. Estevão Urbano aponta que o Ministério da Saúde estima que com a aplicação da bivalente será possível uma redução também das formas leves da doença. “A aposta nessa bivalente é que nós também atingiremos as formas leves, reduzindo o número de casos sintomáticos leves”, afirma. Temido por muitas pessoas, o especialista aponta que os efeitos colaterais para a bivalente são todos de natureza leve. “Sem nenhum efeito colateral mais severos. Os efeitos colaterais que existem como dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar, passam rapidamente e são os mesmos das outras vacinas”, garante.
(Com informações do Hoje em Dia)