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Família: lugar de construir amor, respeito e praticar a ternura

Com efeito, qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’ (Lucas 14, 28-30)

Amados irmãos e irmãs, é bem verdade que desde nossa percepção como seres humanos e como indivíduos pensantes, somos tocados por nossos sonhos e projetos, mesmo que sejam os mais simples e corriqueiro até o mais complexos e dispendiosos de tempo e dedicação, porém todos somos por vezes movidos pelos tempos que ainda não chegaram e que eles sejam permeados de realizações.

Dentro destas experi~encias de vida, vale nos sempre refletir por vezes como iniciou estes projetos e bem como o pensar em como o realizá-lo e também como vivenciálo, e assim compreender que já não é um projeto e sim uma vivência de um modo de viver a partir desta empreitada que se inicia ao darmos os primeiros passos em direção a realização de tais objetvos.

Vamos ressaltar aqui que, há várias maneiras de um projeto ou senho nascerem, mas os que assim forem escolhidos a serem executados, devem ser realmente permeados de uma realidade sobre a atual situação em que vivemos, o que será exigido de nós e dos outros para tal realização e assim vislumbrar o ápice quando chegamos a realização total e completa do projeto em questão.

Muitas vezes somos testemunhas de sonhos não realizados, interrompidos e deixados de lado, e isto pode acontecer por vários motivos, porém um dos mais corriqueiros é o de que quando percebemos que iniciamos algo que não tínhamos pensado as consequencias e os esforços necessários, assim nos deparamos com mais dificuldades e nossas forças são assim minadas pelo desânimo e cansaço o que culmina muitas vezes na desistência.

Sonhos abandonados não é o grande problema, o que em muito nos traz tristezas é a quantidade de sonhos não realizados, e que muitas vezes nos levam ao acumulativo de fracassos e impotências, nos levando cada vez mais a falta de ações diante das necessidades da vida e das decisões que somos chamdos a realizar cada dia mais em nossa vida.

Segundo o texto Sagrado, somos chamados primeiramente a um tempo de estudo, de observação e meditação sobre aquilo que despertou em nossa atençao algo que seja importante e nos aguça assim a vontade de iniciar a caminhada de tal projeto, mas que sejamos mais serenos e menos impulsivos, mais reflexivos e menos intuitivos, pois há projetos que se forem interrompidos não somente nos afetará profundamente com a outras pessoas envolvidas.

Assim podemos fazer realmente uma analogia desta torre referenciada no texto Sagrado, com a constituição familiar, pois quando vamos iniciar o projeto familiar, não o faremos sozinhos e precisamos de pessoas com o mesmo objetivo que é o de constituir família, que quando iniciada sem as primeiras e necessárias percepções, preparações e assim encaminhamentos primários, em sua grande maioria já dificultam as primeiras etapas das adaptações e descobertas do outro.

E na construção da abençoada instituição familia, a cada dia lançamos mão de tempo, dedicação, sentimentos, decisões, virtudes, dons e tantos outros ingredientes para realmente alicerçar as convivências no amor, no cuidado e na ternura, que são o fortalecimento das relações e do conhecimento mútuo.

Neste intuito, somos chamados a observância de que para a construção do projeto familiar, há sim a necessidade de um cuidado, um olhar minucioso em todas as etapas, para que solidificados no compromisso e amparo de todas a pessoas envolvidas sejamos complemento naquilo que ajuda os outros e que estes também nos completem nas instâncias em que se fizerem necessário, trabalhando assim a senilidade das relações e responsabilidades envolvidas na temporiedade vivêncial que nos proporciona tal obra tão abençoada por Deus: A família.

Fica assim percebido que famílias tem um início e um fim, a santificação de todos os membros, e por consequência uma melhor convivência possivel, sendo que sua falência e ou brusca interrupção vivencial com certeza traz a todos os envolvidos grandes marcas e senão traumas, que por vezes demoram em muito sua restauração ou superação.

Cabe assim nos inteirarmos mais sobre a contrução de uma família, lembrando as incansáveis e sábias palalavras de Pe. Zezinho que em sua canção que se tornou uma oração para as famílias: “Que a família não comece em qualquer de repente” e mesmo se isto ocorrer que ela não sucumba a queda por causa de ausência do amor e do compromisso mútuo entre os familiares.

Rogamos a Deus que nos ilumine nos dias vindouros, nos inspire para termos o discernimento nos momentos de escolhas a serem tomadas e nos dê sabedoria para em todos os momentos optar sempre pela vida, pelo amor, pela união e pelo serviço ao próximo e que nos proteja de nossas ignorâncias e egoísmos e assim nos conduza a um projeto salutar de construção de um lugar de afeto, ternura e muta alegria, pois família é berço da esperança.

Que a Sagrada Família de Nazaré nos proteja e guarde. Deus sempre os abençoe!

Luciano Mota Peixoto

Diácono Permanente

@emcasacomdeus

Facebook: Diácono Luciano Mota Peixoto

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